domingo, 6 de abril de 2008

COPA PAULO FRANCIS 2008

Começou. E começou bem, com uma vitória emocionante.
Reproduzo aqui um texto que escrevi sobre o jogo para o blog da CPF.
Sintam-se à vontade para escrever aqui qualquer divagação sobre os pormenores dessa competição. É só pedir que eu adiciono você como um dos blogueiros do nosso blog.

Escrevo este texto com a certeza de que palavras não são suficientes para transmitir a extraordinária emoção do embate entre PDF e VTU, times do 3º e 7º períodos de Jornalismo da UFPE, respectivamente. Garanto, entretanto, me empenhar tanto quanto no jogo (já histórico) que aconteceu ontem, pela primeira rodada da Copa Paulo Francis 2008.

Uma final de Libertadores entre Boca Juniors e River Plate numa disputa de penalidades máximas provavelmente não causaria tamanha histeria nos torcedores quanto a batalha travada entre as escretes verde e branca. Se o jogo do ano passado já foi emocionante , com um gol anulado de forma polêmica e outros oito marcados legalmente, esse foi além. Só o primeiro tempo já serviria para a descrição acima, mas foi no segundo que as frases "haja coração, amigo" e "puta que pariu" puderam ser ouvidas com mais veemência. A seguir elencarei a ordem dos momentos mais importantes da partida:

1º tempo
- O jogo está muito marcado e numa saída de bola errada, Eduardo "Cazuza" se aproveita e manda a bola para o fundo da rede adversária.
- Num persistente ataque do VTU, "não-sei-quem" chuta fraco e numa falha terrível do goleiro do PDF a bola entra.
- Cazuza usa sua perna de 2,33m para alcançar uma bola e toca para Anderson "Princesa Sarah".
- Numa jogada trabalhada dos ex-calouros a bola sobra para Luiz, que solta uma bomba e deixa seu time na frente.
- Num chute forte de um jogador do VTU (não lembro o nome - é só dizer nos comentários que eu mudo aqui) a bola vai no canto esquerdo do goleiro. Ele ainda consegue defendê-la, mas, traiçoeira, ela volta para o meio do gol.

2º tempo
- Rafael, que entrou no lugar de Chico, perde um gol incrível, na cara do gol. Gritos de "vá tomar no cu, porra" são ouvidos na Academia do Gol Soccer Arena.
- Num contra-ataque avassalador, a equipe branca surpreende o PDF e consegue virar o jogo. Esse gol tinha tudo para abalar a aguerrida equipe verde. Não foi assim.
- Faltavam poucos minutos para o fim da partida. A velocidade do jogo era intensa, os jogadores estavam muito cansados.
- Princesa Sarah chuta. A trave impede o gol do mito da CPF.
- Cazuza troca de lugar com o goleiro, que foi para a linha pela primeira vez em sua carreira pelo PDF, e não decepciona. Faz uma grande defesa de barriga, evitando a consolidação da derrota da sua equipe. Logo após o lance o garoto "100% você" peida.
- Farofa dá um carrinho desleal em Gustavo e nem cartão amarelo leva. Se levou, eu não vi. Estava no chão me contorcendo de dor.
- Na cobrança da falta o craque da competição finge que vai cruzar para área e, com a sua já famosa genial habilidade futebolística, deposita a pelota lá onde a coruja dorme. Golaço! 3 a 3.
- Faltavam 2 minutos para o fim do jogo. Eu já não conseguia mais andar direito. Cazuza, que há poucos minutos havia gritado para o vizinho que a sua piscina estava cheia de ratos, numa decisão de extrema sabedoria trocou de lugar comigo. O meio de campo é cobrado. Ele não estava satisfeito com o empate e com a raça tão característica do PDF roubou a bola, adentrou o campo adversário e chutou, pro dia nascer feliz.

Um poeta certa vez disse que o tempo não pára. Grande mentira. Prova disso foi o momento que se seguiu ao encontro da epiderme do pé direito do inivíduo Eduardo Rios e o couro da bola de futebol. O tempo parou.

Assim começou a jornada do PDF em na sexta edição da Copa Paulo Francis. Um jogo em que qualquer resultado seria justo e injusto. Um jogo que levou os milhares de torcedores presentes à rouquidão eterna. Um jogo que ficará na memória de milhões como o jogo do ano. Um jogo que com certeza orgulharia o jornalista Paulo Francis. Um jogo que terminou com o seguinte placar:

PDF 4 x 3 VTU

Parabéns aos jogadores que participaram desta experiência inenarrável. As duas equipes mostraram que merecem respeito e que jogam para brigar pelo título inédito. Que venha o MAA e sua "rainha". Tentaremos não só evitar o "quinquagésimo" gol de WS mas principalmente alcançar o primeiro lugar que por natureza nos pertence.

RAÇA PDF!

Um comentário:

Anônimo disse...

michele regenerating despair landlords endingant declares stimuli onobjectives crossing checklists bhawan
lolikneri havaqatsu